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Maria do Rosário Sá Rodrigues Bezerra (Zarinha)

Mudei para o Setor Sul ainda adolescente. Moramos por vários anos no Bairro Popular, hoje Centro, antes de mudarmos. Fomos dos primeiros moradores de Goiânia, pois meu pai veio de Goiás para cá na época da fundação da cidade e também fomos dos primeiros moradores do Setor Sul.

Me lembro das minas de água que corriam cristalinas pelo setor, dos pés de gabiroba e também de muitos pássaros e até cobras. Moramos inicialmente na Rua 104, próximo da 84, que não tinha asfalto e comiamos uma poeira danada pois a rua era saída para São Paulo. O Setor ainda não tinha muitas ruas abertas e a gente caminhava por trieiros para irmos às casas dos vizinhos. O clima era bem agradável. Morei na 104 até casar e então me mudei para os conhecidos conjunto do Marista, quando me casei.

De lá acompanhando meu marido, Carlos de Laet que foi nomeado gerente da Agência da Telegoiás em Anápolis, nos mudamos para lá, onde permanecemos por mais ou menos 5 anos. Retornamos com três filhos, bem pequenos e viemos novamente para o Setor Sul. Moramos por alguns anos num barracão do Sr. Cabral numa viela da 104 com a 84, onde é hoje o IGR, Instituto Goiano de Radiologia. Com o desejo de permanecer no Setor Sul, vendemos o apto do Marista e compramos um lote na 115D e demos início à construção financiada pela Caixa Econômica Federal, onde moramos até um ano após minha viuvez em 2009, quando me marido morreu de câncer. Então, por estar viúva, decidi morar em um apartamento e mais uma vez me decidi pelo Setor Sul. Comprei um apto no Edifício Terra Brazillis, na rua 88/88B, onde moro atualmente.

Nunca fiz a conta de a quantos anos moro neste setor. Só sei dizer que aqui construí minha vida. Aqui me realizei como pessoa e me relacionei com inúmeras pessoas, muitas já falecidas e aqui fui e sou muito feliz. Amo o Setor Sul e desejo de coração que as nossas praças, do nosso verde, preservados e que se mantenha o bairro conforme idealizado desde a fundação da nossa querida Goiânia. Que a APROSUL, por seus membros e outras instituições sejam vitoriosos nesta luta, que não é fácil, mas pode ser alcançado pela força de todos nós. Desculpe, me entusiasmei e fui escrevendo.

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