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Giovanni Baiocchi

Moro no Setor Sul desde que nasci (1976) e toda minha referência de vida está aqui. Meus pais, tios e tias, avós, primos, etc., todos morando aqui no bairro.

Antigamente o Setor Sul era muito diferente do caos que se tornou hoje. Me lembro de uma infância tranquila, portões sempre abertos, muros baixos, meus colegas da rua e eu brincando até tarde lá fora sem medo, sem problema algum. As Áreas Verdes eram bem cuidadas. Tinha playground, caixa de areia, árvores, quadras novas e funcionais e até as descidas asfaltadas da F-40 nós usávamos como pista de carrinho de rolimã, skate, patins, bicicleta, etc.

Eu tive uma infância feliz e agradeço ao Setor Sul por essas boas lembranças. A nossa rua, Rua 120, era calma até a ideia insana da construção destes viadutos na marginal e aqui na praça da 90. Nós tínhamos paz.

De lá pra cá vivemos num inferno de carros, engarrafamentos, buzinas, acidentes e barulho dia e noite. A rua 90 e a Rua 136 já se encontram com sua fluidez totalmente comprometida, a mobilidade nem se comenta e ainda conseguiram transformar o que já estava ruim em algo ainda pior. Aí querem falar em mais adensamento? Edifícios sem limite de altura, sem garagens? Como isso pode acontecer? No Setor Sul que eu vivo esta realidade é utópica.

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